domingo, 2 de fevereiro de 2025

2º ANO

 

PROGRAMA DE HISTÓRIA  2025 - 2º ANO

1º BIMESTRE

VOLUME 1 do 2º ano                         Matéria ENEM em azul

Frente B: Capítulo 1 – Brasil Império: Primeiro reinado e Período Regencial

                Capítulo 2 – Brasil Império: Segundo Império

2º BIMESTRE

VOLUME 2 do 1º ano

Frente A: Capítulo 6 – Revoluções Inglesas

VOLUME 3 do 1º ano

Frente A: Capítulo 7 – Iluminismo e Independência das Treze Colônias Inglesas da

                                    América

                Capítulo 8 – Revolução Francesa e Era Napoleônico

3º BIMESTRE

VOLUME 3 do 1º ano

 Frente A: Capítulo 9 – Das Revoluções Industriais às Teorias Sociais do Século XIX

                 Frente A: Capítulo 10 – Do Congresso de Viena

4º BIMESTRE

VOLUME 4 do 2º ano

Frente A: Capítulo 10 – Do Congresso de Viena à Independência da América

                                       Espanhola e do Haiti    

                 Capítulo 11 – Estados Unidos Século XIX

                 Capítulo 12 - Imperialismo


Frente A: Capítulo 6 – Revoluções Inglesas

Revolução Inglesa (Século XVII)

1. Contexto Histórico

  • Inglaterra governada pela Dinastia Stuart após a morte de Elizabeth I (1603)
  • Conflitos entre o rei e o Parlamento sobre impostos, religião e poder absoluto
  • Influência do absolutismo europeu, mas com resistência parlamentar

2. Principais Fases da Revolução

➤ O Governo de Jaime I (1603-1625)

  • Primeiro rei da Dinastia Stuart
  • Defensor do direito divino dos reis (poder absoluto)
  • Conflito com o Parlamento por impostos e religião (católicos x puritanos)

➤ O Governo de Carlos I (1625-1649)

  • Tentativa de governar sem o Parlamento
  • Assina a Petição dos Direitos (1628), mas não cumpre
  • Estoura a Guerra Civil Inglesa (1642-1649) entre:
    • Cavaleiros (monarquistas) x Cabeças Redondas (parlamentaristas liderados por Oliver Cromwell)
  • Vitória dos parlamentares e execução de Carlos I (1649)

➤ República de Cromwell (1649-1658)

  • Proclamação da República (Commonwealth)
  • Oliver Cromwell governa com poderes ditatoriais
  • Expansão naval e comercial da Inglaterra
  • Morte de Cromwell e instabilidade política

➤ Restauração Monárquica (1660)

  • Retorno de Carlos II ao trono
  • Tentativa de reconciliação entre rei e Parlamento
  • Jaime II assume e tenta restaurar o absolutismo

➤ Revolução Gloriosa (1688)

  • Parlamento derruba Jaime II e convida Guilherme de Orange e Maria II para governar
  • Assinam a Declaração de Direitos (1689), limitando o poder do rei
  • Estabelecimento da monarquia constitucional

3. Consequências da Revolução

  • Fim do absolutismo na Inglaterra
  • Fortalecimento do Parlamento e do liberalismo político
  • Criação da monarquia constitucional parlamentarista
  • Influência nas Revoluções Americana e Frances
Frente B: Capítulo 1 – Primeiro Reinado e Período Regencial
  • Contexto Histórico:
    • Independência do Brasil declarada em 1822
    • D. Pedro I assume o trono como imperador
    • Antecedentes: Pressões internas e externas pela emancipação política do Brasil
  • Consolidação da Independência:
    • Reconhecimento internacional da independência brasileira
    • Conflitos com Portugal e a Confederação do Equador
    • Proclamação da Independência
  • Centralização do Poder:
    • D. Pedro I consolidou um governo centralizador
    • Conflitos com as províncias, resultando na promulgação do Ato Adicional em 1834
    • Desafios em conciliar ideais liberais com a manutenção da autoridade monárquica
  • Crises Política e Econômica:
    • Conflitos internos entre liberais e conservadores
    • Instabilidade política e econômica
    • Problemas financeiros do império
  • Abdicação de D. Pedro I:
    • Pressão popular e conflitos políticos levam à abdicação em 1831
    • D. Pedro I deixa o trono para seu filho, D. Pedro II, ainda menor de idade
    • Final do Primeiro Reinado e início do Período Regencial


Período Regencial

Período Regencial (1831-1840)
 
Início após a abdicação de D. Pedro I e a chegada de seu filho, D. Pedro II, ainda menor de idade, ao trono.
Dividido em três regências: Regência Trina Provisória, Regência Trina Permanente e Regência Una.
Política
Instabilidade política e lutas entre liberais exaltados e moderados, além de setores conservadores.
Disputas pelo poder entre os regentes e as tensões causadas pelo Ato Adicional de 1834, que descentralizava o poder.
Pressão por uma constituição liberal e a luta pelo reconhecimento das assembleias provinciais.
 
Revoltas
 
Cabanagem (1835-1840)
Revolta ocorrida no Grão-Pará (atual região Norte) contra a elite local e o governo central.
Liderada por pessoas de diversas camadas sociais e resultou em confrontos violentos.
Reivindicações por maior participação política, melhores condições de vida e autonomia regional.
Sabinada (1837)
 
Revolta na Bahia liderada por setores liberais que exigiam a criação de uma república democrática.
A revolta foi sufocada pelas tropas imperiais.
Balaiada (1838-1841)
 
Movimento ocorrido no Maranhão e no Piauí, liderado por diferentes grupos sociais descontentes com a situação política e social.
Reivindicações por melhores condições de vida, mais autonomia regional e o fim das arbitrariedades.
O movimento foi marcado por confrontos armados e só foi controlado após intervenção militar.
 
Revolução Farroupilha (1835-1845)
Revolta ocorrida no Rio Grande do Sul, liderada por fazendeiro em oposição ao governo central.
Principal reivindicação era a autonomia da Província.
A Guerra dos Farrapos se estendeu por anos antes de ser pacificada.



O Café e o Segundo Reinado

Ascensão do café: Com as redes sociais, o café ganhou um novo status, associado a conforto, sucesso e elegância.

Histórico no Brasil: Introduzido no século XVIII, o cultivo do café se tornou economicamente relevante no século XIX, com a expansão para o Sudeste.

Elite cafeeira: O crescimento da produção criou uma nova classe econômica que buscava influência política, mantendo, no entanto, práticas arcaicas, como o uso de mão de obra escravizada.

Legados do Segundo Reinado: O período foi marcado por projetos de modernização, como os do Barão de Mauá, além de rearranjos políticos que culminaram na queda do Império e na Proclamação da República.

Pós-abolição: O fim da escravidão intensificou desigualdades sociais e o racismo na sociedade brasileira.

1-O Segundo Reinado e a manutenção da velha ordem

Política no Segundo Reinado

Continuidade das elites no poder: Os partidos Progressista e Regressista tornaram-se o Partido Liberal e o Partido Conservador, respectivamente.

Sem grandes diferenças ideológicas: Ambos defendiam a manutenção da escravidão e mudavam suas posições sobre centralização ou descentralização do Estado conforme seus interesses.

Principais grupos políticos:

Liberais ("luzias") – Defendiam a descentralização e foram derrotados na Revolta de 1842, na cidade de Santa Luzia (MG).

Conservadores ("saquaremas") – Favoreciam a centralização e restringiram a descentralização com a Lei de Interpretação do Ato Adicional de 1840.

Exclusão das camadas populares: O sistema censitário limitava o direito ao voto e mantinha o poder nas mãos da elite, com a educação como fator de diferenciação social.

Ministério dos Irmãos: D. Pedro II nomeou liberais para o governo, mas enfrentou forte oposição dos conservadores.

"Eleições do Cacete": Liberais e conservadores usaram repressão e fraudes para garantir vitórias eleitorais.

Revoltas liberais: A insatisfação com a perda do poder levou a levantes em Minas Gerais e São Paulo.

Revoltas Liberais de 1842

Rebeldes paulistas iniciaram revoltas contra a exclusão do Partido Liberal do poder.

Revoltas tomaram cidades do interior, como Sorocaba, mas foram rapidamente derrotadas pelas tropas imperiais.

Líderes mal organizados foram presos ou exilados em Portugal, sendo anistiados em 1844 com a volta dos liberais ao governo.

Revolução Praieira (1848-1850)

Última revolta contra a centralização política no Império, ocorrida em Pernambuco.

Liberais radicais (“praieiros”) protestavam contra o domínio das oligarquias locais.

Criaram o jornal Diário Novo para divulgar suas ideias e publicaram o Manifesto ao Mundo, que defendia:

Voto livre e universal.

Liberdade de imprensa.

Extinção do Poder Moderador.

Federalismo.

Reforma do Judiciário.

Nacionalização do comércio.

Divergência sobre a escravidão: alguns defendiam o abolicionismo, mas elites locais se opunham.

O movimento foi duramente reprimido e seus líderes foram presos, mas anistiados em 1851.

Fase da Conciliação (1853-1858)

Marquês de Paraná unificou liberais e conservadores no governo.

D. Pedro II controlava o cenário político alternando os partidos no poder.

Essa estabilidade política durou até 1870, quando começaram os movimentos republicanos.

Parlamentarismo às Avessas

Inspirado no modelo inglês, mas com o imperador mantendo o controle absoluto.

O presidente do Conselho de Ministros estava subordinado ao imperador, ao contrário do sistema britânico.

O Poder Moderador de D. Pedro II limitava a participação popular e favorecia o autoritarismo.

Liberais e conservadores se alternavam no poder, mas os conservadores ficaram por mais tempo.

2-Bases econômicas do Segundo Reinado

Crise e Recuperação Econômica

Primeiro Reinado e Período Regencial: economia retraída devido à instabilidade política.

Endividamento do Brasil pelo pagamento de indenização a Portugal pela independência.

Custos elevados para montar o aparelho administrativo e falta de economia autossustentável.

Ascensão do Café

Introduzido no Brasil em 1727, mas sem função comercial até o século XIX.

Expansão impulsionada pela crise das colônias francesas produtoras de café.

Inicialmente cultivado no Vale do Paraíba com mão de obra escravizada.

Oeste Paulista superou o Vale na produção a partir dos anos 1870, devido ao solo fértil (terra roxa) e uso de imigrantes como mão de obra.

Formação da elite cafeeira, os "barões do café", com influência política no fim do Império e início da República.

Infraestrutura e Exportação

Construção de malha ferroviária para escoamento da produção aos portos do Rio de Janeiro e São Paulo.

Expansão das ferrovias: de 14,5 km (1854) para quase 14 mil km (1899).

Outros Produtos de Destaque

Açúcar: manteve-se como segundo principal produto exportado até os anos 1860.

Algodão: superou o açúcar durante a Guerra de Secessão (1861-1865), beneficiando a economia do Maranhão.

Borracha: grande exportação no final do século XIX devido à crescente demanda da indústria automobilística, mas sofreu com altos custos e extração manual.

As primeiras manufaturas

Obstáculos ao Desenvolvimento Industrial

Uso da mão de obra escravizada limitava o mercado consumidor.

Presença inglesa no mercado, com privilégios comerciais dos tratados de 1810 e 1827, dificultava a concorrência.

Medidas para Incentivar a Indústria

Tarifa Alves Branco (1844):

Impostos de importação elevados para 60% em produtos com similares nacionais.

Produtos sem produção no Brasil pagavam 30% de taxa.

Objetivo: aumentar a arrecadação e incentivar a indústria nacional.

Fim do Tráfico de Escravizados (1850) – Lei Eusébio de Queirós:

Capitais antes investidos no tráfico foram redirecionados para outros setores, como a indústria.

Lucros do Café e Industrialização:

Exportação de café gerava grandes lucros, mas havia receio de superprodução.

Parte dos lucros foi investida na indústria, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro.

Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Souza) destacou-se como pioneiro da industrialização, mesmo sem apoio da elite.

3-A Escravidão e o Movimento Abolicionista

Manutenção da Escravidão no Brasil Imperial

Independência do Brasil não incluiu a abolição da escravidão.

Elite brasileira defendia a manutenção do sistema escravista para preservar privilégios.

Medo de revoltas como a Revolução Haitiana justificava a resistência à abolição.

Pressão Inglesa pelo Fim da Escravidão

Inglaterra pressionava pelo fim do tráfico negreiro para expandir mercados consumidores.

Abolição favorecia o capitalismo britânico ao incentivar mão de obra assalariada.

Bill Aberdeen (1845): autorizava a captura de navios negreiros por britânicos.

Processo Lento e Controlado de Abolição

Fatores internos: modernização do Rio de Janeiro e surgimento da classe média urbana.

Necessidade de substituir trabalho escravo por mão de obra assalariada.

Movimento Abolicionista

Organizações abolicionistas surgiram antes de 1880, como a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão (1881).

Principais líderes: Joaquim Nabuco, André Rebouças, José do Patrocínio e João Clapp.

Apoiavam fugas de escravizados e pressionavam politicamente pela abolição.

Leis que Antecederam a Abolição

Lei Eusébio de Queirós (1850): proibiu o tráfico de escravizados para o Brasil.

Lei do Ventre Livre (1871): filhos de escravizados nascidos após a lei seriam livres, mas continuavam sob tutela dos senhores.

Lei dos Sexagenários (1885): concedia liberdade a escravizados com mais de 60 anos, mas sem assistência.

Lei Áurea (1888): extinguiu a escravidão sem garantir suporte econômico ou social aos libertos.

Consequências da Abolição

Libertação sem indenização ou assistência aos ex-escravizados.

Exclusão social levou muitos à marginalização e à continuidade do trabalho precário.

Preconceito reforçado contra negros, enquanto imigrantes eram valorizados como mão de obra.

4-A vinda de imigrantes para o Brasil

Motivos da Imigração

Fazendeiros perceberam que a mão de obra livre era mais rentável do que a escravizada.

Alto custo dos escravos e baixa produtividade estimularam a busca por imigrantes.

Primeiras iniciativas:

Colônia de suíços em Nova Friburgo (1818).

Chegada de alemães ao Rio Grande do Sul (1824).

Sistema de Parceria e Exploração

Criado pelo senador Nicolau Vergueiro em 1847.

Financiamento da viagem dos imigrantes em troca de trabalho.

Imigrantes explorados com altos juros e péssimas condições.

Revolta de Ibicaba (1857) levou à regulamentação do trabalho.

Países como a Suíça restringiram a imigração para o Brasil devido aos abusos.

Dificuldades dos Imigrantes

Adaptação a um novo ambiente: clima, língua e cultura diferentes.

Instabilidade política e econômica na Europa incentivava a vinda para o Brasil.

Principais Grupos Imigrantes

Durante o Império: italianos e alemães.

Após a abolição da escravidão: japoneses, sírios, espanhóis, portugueses e libaneses.

Destinos principais: Sudeste e Sul, com destaque para o Oeste Paulista.

Lei de Terras de 1850

Restringiu a posse de terras apenas para quem pudesse ompra-las.

Impediu o acesso de imigrantes e ex-escravizados à propriedade rural.

Manteve o latifúndio como base da economia brasileira.

Branqueamento da População

Política de incentivo à imigração foi influenciada por teorias racistas.

Darwinismo social e eugenia defendiam a superioridade dos brancos.

A elite brasileira buscava “embranquecer” a população, dificultando a ascensão dos negros.

5-Núcleos Sociais e a Intelectualidade no Segundo Reinado

Manutenção da Estrutura Social

Sociedade ainda dominada por latifundiários monocultores (barões do café).

Surgimento de novos setores sociais: burocracia (advogados, juízes, fiscais) e classe média urbana.

Urbanização permitiu crescimento dos profissionais liberais.

Maioria da população continuou marginalizada e sem acesso à cidadania.

Influência Cultural Europeia

Inglaterra e França influenciaram elites brasileiras na literatura, artes e costumes.

Criação de salões inspirados nos cafés parisienses, reafirmando a hierarquia social.

Romantismo e Indianismo

Movimento literário com destaque para José de Alencar e Gonçalves de Magalhães.

Exaltação da figura do indígena como símbolo nacional, em detrimento dos negros.

Ideia reforçada pelo Estado monárquico para construir uma identidade nacional.

Poetas notáveis: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves.

Situação dos Escravizados e Imigrantes

Escravizados diminuíram após a Lei Eusébio de Queirós e foram libertos com a Lei Áurea.

Apesar da liberdade, continuaram marginalizados sem apoio do Estado.

Imigrantes ajudaram na industrialização, introduziram novos costumes e ideias sociais.

O Lundu e a Música Popular Brasileira

Gênero musical afro-brasileiro derivado da dança da umbigada (samba).

Primeira gravação fonográfica do Brasil foi um lundu ("Isto é bom", de Xisto Bahia, 1902).

Evoluiu para o maxixe e influenciou o samba, sendo considerado um dos pilares da música brasileira.

6-Relações Internacionais no Segundo Reinado: Conflitos Diplomáticos e Intervenções Fronteiriças

1. Conflitos Diplomáticos com a Inglaterra – Questão Christie (1861-1865)

Ocorreu um atrito entre o Brasil e a Inglaterra devido ao naufrágio do navio Príncipe de Gales no litoral do Rio Grande do Sul e o saque de sua carga.

Em seguida, três oficiais da Marinha britânica foram presos no Rio de Janeiro por arruaça, gerando novas tensões.

O embaixador britânico William Christie exigiu indenizações e desculpas do governo brasileiro.

Em retaliação, a Inglaterra aprisionou navios brasileiros.

A crise diplomática resultou na ruptura das relações entre Brasil e Inglaterra, restabelecidas apenas em 1865 após arbitragem favorável ao Brasil pelo rei Leopoldo I, da Bélgica.

2. Intervenções no Uruguai, Argentina e Paraguai

O Brasil interveio em países vizinhos para garantir controle regional, evitar o fortalecimento de rivais e proteger fazendeiros gaúchos em conflitos fronteiriços.

Uruguai:

O Brasil apoiava o Partido Colorado, enquanto a Argentina apoiava o Partido Blanco.

O imperador D. Pedro II ordenou a invasão de Montevidéu e Buenos Aires (1851-1852), substituindo os líderes Manuel Oribe e Juan Manuel Rosas.

Em 1864, nova intervenção brasileira depôs o líder blanco Aguirre, causando a reação do Paraguai e levando à Guerra do Paraguai.

3. Guerra do Paraguai (1864-1870)

Causas do conflito:

Disputas territoriais na Bacia do Prata e o desejo do Paraguai de obter uma saída para o mar.

Prisão do navio brasileiro Marquês de Olinda pelo Paraguai, levando o Brasil a declarar guerra.

O Paraguai invadiu a Argentina, levando à formação da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) contra Solano López.

Desenvolvimento da guerra:

O Paraguai obteve vitórias iniciais, mas sua posição geográfica e baixa população dificultaram a resistência.

O Brasil recebeu empréstimos da Inglaterra e permitiu a presença de escravizados no Exército, concedendo-lhes liberdade.

A liderança do Barão de Caxias e do conde d’Eu foi decisiva para a vitória brasileira.

Solano López foi morto na Campanha da Cordilheira.

Consequências:

Devastação do Paraguai, com a morte de 75% da população e perda de território.

Endividamento do Brasil com a Inglaterra.

Fortalecimento do Exército brasileiro, que passou a exercer papel político fundamental na República.

7-Queda do Império no Brasil e o Golpe Republicano

1. Questão Abolicionista

Oposição ao governo de D. Pedro II por sua postura omissa sobre a escravidão.

Guerra do Paraguai intensificou o sentimento antiescravista entre militares.

Movimento abolicionista cresceu e se associou à causa republicana.

Princesa Isabel assinou a Lei Áurea (1888), mas fazendeiros escravocratas, sem indenização, retiraram apoio à monarquia.

2. Questão Religiosa

Conflito entre o Império e a Igreja Católica por interferência estatal (padroado e beneplácito).

O imperador não permitiu a proibição da maçonaria pela Igreja.

Bispos de Olinda e Belém foram presos por seguirem ordens do papa, aumentando a crise.

3. Questão Militar

Após a Guerra do Paraguai, o Exército se fortaleceu e começou a reivindicar mais participação política.

Oficiais criticavam o sistema imperial e o autoritarismo do governo.

Prisão de militares gerou tensão; Rui Barbosa e Deodoro da Fonseca lideraram a defesa da honra militar.

4. Questão Republicana

Insatisfação com a centralização do poder e falta de representação política para novas elites econômicas, como os cafeicultores do Oeste Paulista.

Movimento republicano ganhou força entre militares, intelectuais e fazendeiros.

Influência do positivismo e da maçonaria no pensamento republicano.

5. O Golpe Republicano

Tentativa frustrada do governo de D. Pedro II de realizar reformas para conter o avanço republicano.

Boatos de repressão a militares republicanos intensificaram a crise.

Em 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca proclamou a República, forçando a saída de D. Pedro II para a França.

A transição foi um golpe militar sem participação popular, mantendo as desigualdades sociais.


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Iluminismo

O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa no século XVIII, também conhecido como "Século das Luzes". Ele defendia o uso da razão, da ciência e da liberdade para transformar a sociedade e combater a ignorância, o absolutismo e os privilégios da nobreza e da Igreja.

Principais ideias iluministas:

  • Razão acima da : a razão humana deveria guiar o conhecimento, não a religião ou tradições.

  • Fim do absolutismo: o poder deveria ser dividido e controlado por leis (teoria da separação dos poderes).

  • Liberdade de expressão e pensamento.

  • Direitos naturais: vida, liberdade, propriedade.

  • Contra os privilégios de nascimento: todos deveriam ser iguais perante a lei.

Principais pensadores iluministas:

  • John Locke: defendia os direitos naturais e o governo com consentimento do povo.

  • Montesquieu: propôs a divisão dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

  • Voltaire: lutou pela liberdade de expressão e contra o fanatismo religioso.

  • Rousseau: criticou as desigualdades sociais e defendeu a vontade do povo (soberania popular).

Influência do Iluminismo:

  • Inspirou revoluções, como a Revolução Francesa e a Independência dos EUA.

  • Influenciou o fim do absolutismo e o surgimento de ideias democráticas e constituições modernas.

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Revolução Americana (1775–1783)

A Revolução Americana foi o movimento de independência das 13 colônias inglesas na América do Norte contra a Inglaterra. Foi a primeira revolução burguesa vitoriosa das Américas e resultou na criação dos Estados Unidos.

Causas principais:

  • Cobrança de altos impostos pelos ingleses após a Guerra dos Sete Anos.

  • Falta de representação no Parlamento Britânico ("no taxation without representation").

  • Leis restritivas, como:

    • Lei do Açúcar

    • Lei do Selo

    • Lei do Chá (levou à revolta conhecida como Boston Tea Party em 1773).

Fases e acontecimentos importantes:

  • 1774Primeiro Congresso Continental: colônias se organizam politicamente.

  • 1775Início da guerra contra a Inglaterra.

  • 1776Declaração de Independência, escrita por Thomas Jefferson, inspirada pelo Iluminismo.

  • 1781Vitória dos colonos na Batalha de Yorktown.

  • 1783Inglaterra reconhece a independência pelo Tratado de Paris.

  • 1787Criação da Constituição dos EUA, com ideias de liberdade, república e divisão de poderes.

Consequências:

  • Surgimento dos Estados Unidos da América como uma república independente.

  • Inspiração para outras revoluções, como a Francesa e as independências na América Latina.

  • Fortalecimento das ideias iluministas e da luta contra o absolutismo.

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REVOLUÇÃO FRANCESA (1789–1799)

1. Organização da França antes da Revolução

  • A sociedade francesa era dividida em três ordens (estados):
    • 1º Estado : Clero (menos de 1% da população).
    • 2º Estado : Nobreza (cerca de 2% da população).
    • 3º Estado : Povo comum (97% da população), que pagava impostos pesados.
  • O rei Luís XVI governava com poder absoluto.

2. Guerra dos Sete Anos (1756–1763)

  • Conflito entre potências europeias, incluindo França e Grã-Bretanha.
  • A derrota da França esgotou os cofres do Estado e aumentou a crise financeira.
  • Contribuiu para o endividamento público e a instabilidade política.

3. Ideias Liberais

  • Inspiradas pelos filósofos iluministas como Voltaire , Rousseau e Montesquieu .
  • Defende-se liberdade individual, separação dos poderes, igualdade perante a lei e governo representativo.
  • Crítica ao absolutismo e aos privilégios dos nobres e do clero.

4. Assembleia dos Notáveis

  • Reunião convocada por Luís XVI em 1787 para aprovar novos impostos.
  • Formada por membros da nobreza e do clero.
  • Recusaram os impostos e exigiram a convocação dos Estados Gerais.

5. Convocação dos Estados Gerais (1789)

  • Última vez que foram convocados foi em 1614.
  • O 3º Estado queria voto por cabeça (1 homem = 1 voto), mas o rei mantinha o voto por ordem.
  • Início das tensões políticas que levaram à revolução.

6. Assembleia Nacional Constituinte

  • Criada pelo 3º Estado após declarar-se representante da nação francesa.
  • Seu objetivo era elaborar uma nova constituição.
  • Derrubou os privilégios feudais e mudou profundamente a estrutura social.

7. Tomada da Bastilha (14 de julho de 1789)

  • Prisão simbolizava o poder do rei absolutista.
  • Foi atacada pelo povo parisiense em busca de armas e munições.
  • Marca o início oficial da Revolução Francesa.

8. Comuna de Paris

  • Governo revolucionário criado pelos parisienses durante a revolução.
  • Atuou de forma independente e desafiou o poder real.
  • Tinha caráter popular e radical.

9. O Grande Medo

  • Movimento de pânico e revolta camponesa em julho de 1789.
  • Camponeses atacavam castelos e queimavam documentos que garantiam direitos feudais aos senhores.
  • Pressionou a Assembleia a abolir os privilégios feudais.

10. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789)

  • Documento inspirado nas ideias iluministas e da Independência dos EUA.
  • Garantia de liberdade, igualdade, propriedade, segurança e resistência à opressão.
  • Base da nova ordem política e social na França.

11. Marcha Popular das Mulheres a Versalhes (Outubro de 1789)

  • Milhares de mulheres marcharam até o Palácio de Versalhes exigindo pão e melhores condições de vida.
  • Forçaram Luís XVI e sua família a voltarem para Paris sob vigilância popular.

12. Constituição Civil do Clero (1790)

  • Reforma religiosa que subordinava o clero francês ao Estado.
  • Padres passariam a ser eleitos e pagos pelo governo.
  • Muitos padres se recusaram a jurar fidelidade à nova constituição, gerando conflitos.

13. Monarquia Constitucional (1791)

  • Nova Constituição limitou o poder do rei, transformando-o em chefe de Estado com poderes reduzidos.
  • Luís XVI aceitou a Constituição, mas tentou fugir e pedir ajuda estrangeira.

14. Convenção Nacional (1792–1795)

  • Eleita após o fim da monarquia.
  • Proclamou a República Francesa.
  • Dividida entre girondinos (moderados) e jacobinos (radicais).

15. Fase do Terror (1793–1794) – Convenção Montanhosa

  • Liderada por Maximilien Robespierre e os jacobinos.
  • Objetivo: eliminar inimigos da revolução.
  • Milhares de pessoas foram executadas, inclusive Luís XVI e a rainha Maria Antonieta.
  • Acabou com o golpe de 9 de termidor (julho de 1794), que derrubou Robespierre.

16. Convenção Termidoriana

  • Período pós-Terror, mais moderado.
  • Retomada do controle político pela burguesia.
  • Redução da influência popular e das seções revolucionárias.

17. Diretório (1795–1799)

  • Sistema de governo com cinco diretores escolhidos por eleições indiretas.
  • Instável e marcado por corrupção e golpes políticos.
  • Terminou com o golpe de Estado de Napoleão Bonaparte em 1799 (Golpe de 18 Brumário).
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ERA NAPOLEÔNICA (1799–1815)

1. Golpe do 18 Brumário e o Período do Consulado

  • Em novembro de 1799 , Napoleão Bonaparte derrubou o Diretório com apoio do exército.
  • Instalou o Consulado , com ele como Primeiro-Cônsul .
  • Centralizou o poder e estabilizou politicamente a França após anos de instabilidade da Revolução.

2. Realizações Napoleônicas

  • Código Civil (Código Napoleônico) : unificou as leis francesas, garantindo igualdade perante a lei e liberdade religiosa.
  • Reformas administrativas, fiscais e na educação.
  • Pacto com a Igreja pelo Concordato de 1801 .
  • Desenvolvimento de infraestrutura e melhoria das estradas e comunicações.

3. Formação do Império

  • Em 1804 , Napoleão coroa-se Imperador dos Franceses .
  • O cargo de imperador era hereditário, consolidando seu poder absoluto.
  • Criou uma nova nobreza baseada no mérito e não apenas no nascimento.

4. Guerras e Expansão Napoleônica

  • Napoleão liderou uma série de guerras contra outras potências europeias (como Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia).
  • Conquistou ou influenciou grande parte da Europa continental.
  • Estabeleceu reinos sob domínio francês e colocou familiares em tronos europeus (ex.: Espanha, Itália).

5. Bloqueio Continental

  • Decretado por Napoleão em 1806 , visava impedir o comércio entre a Europa e a Grã-Bretanha .
  • Países europeus deveriam proibir produtos britânicos.
  • Não funcionou totalmente e gerou resistência, especialmente na Rússia.

6. Invasão da Rússia

  • Em 1812 , Napoleão invadiu a Rússia por não aceitar o Bloqueio Continental.
  • A campanha foi um desastre: o exército russo recuava queimando tudo (“terra arrasada”) e o frio intenso dizimou as tropas francesas.
  • Poucos soldados voltaram.

7. Tática de Terra Arrasada

  • Estratégia russa de destruir alimentos e cidades à medida que recuavam.
  • Deixou o exército napoleônico sem suprimentos durante o inverno rigoroso.
  • Foi um dos fatores que levou ao fracasso da invasão da Rússia.

8. Batalha de Leipzig (1813) – “Batalha das Nações”

  • Enfrentamento entre Napoleão e uma coalizão de países europeus (Rússia, Áustria, Prússia e Reino Unido).
  • Derrota decisiva para Napoleão; ele perde terreno na Europa.
  • Começo do fim do domínio francês na Europa.

9. Governo dos Cem Dias

  • Em março de 1815 , Napoleão escapa do exílio na ilha de Elba e retorna à França.
  • Reconquista popularidade e reassume o poder por 100 dias .
  • É derrotado definitivamente na Batalha de Waterloo (18 de junho de 1815), pelas forças britânicas e prussianas.
  • Exilado novamente, desta vez na ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821.

ERA NAPOLEÔNICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A AMÉRICA

1. Fuga da Família Real Portuguesa (1807)

  • Com a ameaça das tropas napoleônicas avançando na Europa, a família real portuguesa , liderada pelo príncipe regente D. João , fugiu de Portugal rumo ao Brasil .
  • Chegou ao Rio de Janeiro em março de 1808 , sob proteção da marinha britânica.
  • Foi uma decisão estratégica para escapar da dominação francesa e manter o controle colonial.

2. Consequências da Fuga da Família Real

  • O Brasil deixou de ser uma colônia distante e passou a ser a capital do Império Português .
  • D. João implementou diversas mudanças:
    • Abertura dos portos às nações amigas (principalmente à Inglaterra).
    • Criação de instituições culturais e administrativas (como bancos, jornais e escolas).
  • Esses fatos contribuíram para o desenvolvimento econômico e político do Brasil , preparando o terreno para sua independência.

3. Independência da América Espanhola

  • Durante o período napoleônico, Napoleão invadiu a Espanha e colocou seu irmão José Bonaparte no trono espanhol.
  • Isso enfraqueceu o controle da Coroa Espanhola sobre suas colônias na América.
  • Os colonos americanos aproveitaram a crise e começaram movimentos de independência em diversos territórios:
    • Argentina (1816)
    • Venezuela (1811 e depois consolidada em 1821)
    • Chile (1818)
    • Colômbia (1819, como Gran Colombia)
    • México (1821)

4. Líderes da Independência da América Espanhola

  • Alguns dos principais líderes foram:
    • Simón Bolívar – conhecido como "Libertador", lutou pela independência da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
    • José de San Martín – importante na libertação da Argentina, Chile e Peru.
  • Apesar das vitórias, as novas repúblicas enfrentaram instabilidade política e guerras civis após a independência.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

1. O advento da Revolução Industrial

  • Artesanato : produção feita à mão, em pequena escala.
  • Manufatura : divisão de tarefas entre operários, ainda sem máquinas pesadas.
  • Divisão do trabalho : cada trabalhador realizou uma etapa específica do produto.
  • Relação de trabalho : artesão x patrão (maior controle do processo).
  • Maquinofatura : uso de máquinas nas fábricas – marco inicial da Revolução Industrial.

2. Causas gerais da Revolução Industrial

  • Revolução comercial : aumento do comércio e das rotas marítimas.
  • Economia mercantilista : acumulação de metais preciosos e protecionismo.
  • Burguesia capitalista : grupo que tinha capital para investir na indústria.
  • Iluminismo : ideias de progresso, racionalidade e liberdade econômica.
  • Mentalidade científica : avanços técnicos e interesse por inovações práticas.

3. Liderança inglesa no processo industrial

  • A Grã-Bretanha foi pioneira na Revolução Industrial.
  • Fatores que influenciam:
    • Acumulação de capitais
    • Mão de obra disponível
    • Recursos naturais abundantes
    • Estado liberal
    • Inovação tecnológica

4. Acumulação de capitais

  • Comercialismo : lucros do comércio colonial.
  • Ouro brasileiro : entrada de ouro no mercado europeu.
  • Tratado de Methuen (1703) : vantagens comerciais para a Grã-Bretanha com Portugal.
  • Leis de navegação : controle britânico do comércio marítimo.

5. Mão de obra disponível

  • Cercamentos : expulsão de camponeses das terras rurais.
  • Lei dos Pobres : controle estatal sobre os desempregados e pobres urbanos.
  • Trabalhadores migraram para as cidades em busca de emprego nas fábricas.

6. Condições geográficas e materiais primas

  • Minas de carvão : principal fonte de energia.
  • Lã e algodão da América : matéria-prima para tecidos.
  • Hulha, ferro, cobre e estanho : essenciais para maquinário e construção.
  • Vasta rede fluvial navegável : facilita o transporte interno.

7. Estado liberal

  • Revolução Gloriosa (1688) : fim do absolutismo e poder do Parlamento.
  • Burguesia influente : participação política e econômica crescente.
  • Liberdade comercial e incentivo ao mercado livre.

8. Indústria de tecidos

  • Primeiro setor a se industrializar.
  • Máquinas como a fiadora de Jenny , o tear mecânico e o motor a vapor aumentaram a produção.

9. Transformações fundamentais da industrialização

  • Máquina a vapor (James Watt): revolucionou a produção e o transporte.
  • Desenvolvimento metalúrgico : melhor qualidade e maior quantidade de ferro e aço.

10. Meios de transporte

  • Trens : ligavam cidades e áreas produtoras.
  • Navios a vapor : mais rápidos e eficientes no comércio internacional.

11. Comunicações

  • Telégrafo : permite comunicação mais rápida entre distâncias longas.

12. Progressos na agricultura

  • Novas técnicas e ferramentas aumentadas na produção agrícola.
  • Menos pessoas eram permitidas no campo, liberando mão de obra para as cidades.

13. Segunda Revolução Industrial (final do século XIX)

  • Baseada em novas tecnologias:
    • Eletricidade
    • Petróleo
    • Aço
    • Química

14. Modelos produtivos

  • Taylorismo : divisão extrema do trabalho para aumentar a produtividade.
  • Fordismo : linha de montagem e produção em massa.
  • Toyotismo (pós-guerra) : flexibilidade e produção sob demanda.

15. Efeitos da Revolução Industrial

  • Consolidação do modo de produção capitalista .
  • Aumento da mídia de vida graças a melhorias sanitárias e alimentares.
  • Emergência de novas aulas sociais :
    • Proletariado : trabalhadores assalariados.
    • Burguesia industrial : donos de fábricas e empresas.
  • Expansão dos núcleos urbanos : crescimento acelerado das cidades industriais.
  • Aumento da produção agrícola para populações alimentares urbanas.
  • Surto de ideologias socialistas e anarquistas : conseqüência às desigualdades sociais.

16. Movimento operário

  • Ludismo : operários que destruíram máquinas, culpando-as pelo desemprego.
  • Cartismo : movimento político pela melhoria das condições de vida e direito ao voto dos trabalhadores.
  • Sindicalismo : organização de sindicatos para luta por direitos e melhores atualizações.